Google Pay: Agora Aceita Pagamentos Via Pix por Aproximação – Saiba Como Funciona!

O Google Pay agora pode utilizar o Pix por aproximação como meio de pagamento utilizando celulares. O anúncio foi realizado nesta segunda-feira (4), na sede do Google, com a presença de Fábio Coelho, presidente do Google Brasil, e de Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central.

O Pix por aproximação utilizando o Google Pay nos celulares utiliza a tecnologia de NFC dos aparelhos compatíveis. O Google explica que a ferramenta foi desenvolvida em parceria com a Rede Itaú e testada em terminais da marca, mas que pode ser utilizada por outras empresas regularmente.

Ou seja, assim como já é feito com a Carteira do Google, o usuário poderá aproximar o seu celular para realizar pagamentos utilizando o Pix de forma mais facilitada. Atualmente, o Google Pay permite formas de pagamento que incluem cartões de crédito, débito e pré-pagos, vales-presentes e agora o Pix, por exemplo.

Para utilizar o Pix como meio de pagamento no Google Pay, o usuário precisa passar por uma verificação dividida em etapas. Elas incluem a verificação de identidade, o redirecionamento para a instituição financeira e, por fim, o login na sua conta financeira. Vale notar, também, que o pagamento só é realizado quando o celular está desbloqueado. Além do Itaú, os bancos C6 Bank e PicPay também fazem parte do lançamento.

Durante o evento, Neto comentou que estamos em uma época em que os pagamentos instantâneos estão se proliferando, mas também sobre o Pix programável. Ele cita que, desde 2018, já via o Pix, o Open Finance e o Drex, por exemplo, “se encontrando”.

O lançamento do Google também contou com uma segunda novidade. Agora também é possível utilizar o Pix como meio de pagamento pelo novo botão “Pagar com GPay” em aplicativos de lojas do comércio eletrônico. O Google explica que a funcionalidade pode ser adotada pelo e-commerce por meio de uma API.

Fraudes em meios de pagamentos

De acordo com Neto, o BC trabalha em “três dimensões” para aprimorar os meios de pagamentos instantâneos e evitar fraudes digitais. A proposta inclui, por exemplo, prever fraudes e endurecer regras para a abertura de contas, evitando o uso de contas laranjas.

“A gente pensa em três dimensões: a fraude acontece porque tem uma conta receptora. Se eu for fazer uma fraude, ou algum tipo de sequestro relâmpago [financeiro], eu tenho que transferir o dinheiro de uma conta para a outra”, diz Neto. “Tem muita conta laranja e conta fantasma, então a gente tem que endurecer esses critérios de abertura de contas. Assim a gente consegue diminuir esse número de contas laranjas”, afirma.

A segunda dimensão, cita Neto, é entregar às pessoas facilidades, como programar pagamentos. “Em certa agenda, determinado horário, ou determinar os valores”. Ele diz que a proposta é tornar o uso dos pagamentos mais amigável.

Por fim, Neto cita o uso de banco de dados com inteligência artificial para identificar padrões de fraudes. A ideia, segundo ele, é antecipar esse tipo de comportamento. O presidente do Banco Central também afirma que a instituição vem trabalhando em uma nova funcionalidade que inclui o rastreamento, bloqueio e devolução de valores.

Pix no Google Chrome e Modo Noturno

Outras duas novidades também foram reveladas pelo Google durante a apresentação. A primeira delas é uma prévia de um recurso. “Nos próximos meses”, cita a empresa, o Google Chrome poderá contar com pagamentos por Pix diretamente do navegador.

A opção deverá ser conveniente na hora de finalizar um pagamento no e-commerce, por exemplo, sem sair do ambiente de navegação.

Já a segunda é focada em segurança. A Carteira do Google ganha um recurso de “Modo Noturno”, que quando ativado não permite fazer transações via Pix “para contas pessoa física de favorecidos desconhecidos no período noturno, entre 20h e 6h”. Essa nova etapa de segurança pode ser ativada no menu de configurações do aplicativo.